ÁRVORE GENEALÓGICA DE TANTAS FAMÍLIAS...
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ASSIM COMEÇOU A HISTÓRIA DA NOSSA FAMÍLIA VASQUES NO BRASIL
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Minhas pesquisas tiveram origem nas cidades de Taubaté e Pindamonhangaba, onde visitei diversas vezes os cemitérios locais, a Diocese de Taubaté e principalmente o Museu de Pindamonhangaba.Outras pesquisas foram feitas pela Sra. Silvana Salgado de Albuquerque (historiadora de Pindamonhangaba) da qual tinha o hábito de freqüentar o Museu Nacional no Rio de Janeiro e se interessou pelas minhas pesquisas, contribuindo muito para elucidar as lacunas que faltavam em nossa história. Nossa história começa com a vinda do Sr. GREGÓRIO LEITE DE OLIVEIRA VASQUES ao Brasil. Ele nascera provavelmente no ano de 1771, próximo a Lisboa, região Sudoeste de Portugal, em local denominado de Alfeite. Gregório chegou ao Brasil no ano de 1794, com a patente de Alferes, acompanhado do Tenente Mor Sr. VICENTE JOSÉ GUSMÃO, que por sua vez, trazia sua família composta por sua esposa e suas três filhas: ANNA CATHARINA, FELÍCIA e HERMÍNIA.Anna Catharina tinha 14 anos de idade. Desembarcaram do Navio da Armada Real VIII, no porto do Rio de Janeiro. O propósito da vida foi de fortalecer o governo, visto que o Vice Rei Conde de Resende, enfrentava grandes problemas revolucionários, incluindo a Conjuração Carioca, que foi uma onda de repressão do governo lusitano aos intelectuais, que tinham a intenção de formar uma sociedade literária baseada no Iluminismo, fortemente difundido após a Revolução Francesa. Eram ainda os vestígios da Inconfidência Mineira ocorrida em 1792. Em 1796, Gregório casou-se Com Anna Catharina (já com 16 anos de idade), ocasião em que fora transferido para a cidade de Taubaté - SP, região do Vale do Paraíba. Vicente e sua família não vieram para a região do Vale do Paraíba, ficando no Rio de Janeiro, como Tenente Mor, ou algum posto superior junto a Guarda Real. Com a transferência para Taubaté, Gregório foi promovido para a patente de Tenente e passou a trabalhar na CASA DOS QUINTOS, fazendo a escolta do OURO que vinha de Minas Gerais para a CASA DE FUNDIÇÃO em Paraty -RJ. ANNA CATHARINA, sua esposa, faleceu neste mesmo ano (1796), provavelmente logo após dar a luz de ANASTÁCIO JOSÉ DE OLIVEIRA VASQUES.Este foi o primeiro membro da nossa família nascido no Brasil. Em 1806 ocupou o cargo de Capitão-Mor, da então Guarda Real,que se fazia estabelecida em Pindamonhangaba - SP. Em 1821 foi transferido para a cidade do Rio de Janeiro, por ocasião da volta da Família Real para Portugal.Enfrentou diversas crises, incluindo a Revolução Constitucionalista, que teve inicio no ano anterior. Tempos depois, em 1831, participou ativamente na proteção do Império, na Rebelião Política. Mas, por motivos de saúde, para tratamento médico e recuperação, voltou para Pindamonhangaba - SP. Vítima da incurável tuberculose, faleceu em 1832. Da mesma doença, D. Pedro I faleceu em 1834, em Portugal. Vicente José Gusmão teria voltado para Portugal juntamente com a Família Real em 1821. Após exaustivas pesquisas cheguei a conclusão que Gregório, não se casou novamente e por conseqüência não teve mais filhos. Tenho conhecimento de mais umas três famílias Vasques no Brasil (Rio Grande do Sul, Pernambuco e Goiás), porém sem indícios de elos entre as famílias. Provavelmente a origem dos nossos VASQUES não é em Portugal! Há indícios que o Vasques fugiram ou foram expulsos da Espanha, depois do Decreto de lhambra, (1492) também conhecido como Édito de Granada e Édito de Expulsão, que foi um Decreto régio promulgado pelos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, ordenando a expulsão ou conversão forçada da população judaica da Espanha, quando muitos foram levados 'a fuga e dispersão dos sefarditas (judeus ibéricos). Antes de 1492 não se tem registros deste sobrenome em Portugal.
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Atualizado pela última vez em: 22 de julho de 2018 |
Elaborado por CELSO LUIS VASQUES - (12) 997653533 Dúvidas, sugestões, fotos e dados, favor enviar para o email: genealogia@vasques.blog.br |