ÁRVORE GENEALÓGICA DE TANTAS FAMÍLIAS...

Atualizado pela última vez em 23/06/2018

 

 
Vasques, Teixeira, Marrero, Trindade e muitas outras...

 

OS ESTUDOS SOBRE NOSSA FAMÍLIA POR PAULO MOTTOLA DE OLIVEIRA

 

Alguns de vocês já ouviram parte desta história, mas eu nunca a escrevi totalmente. Até o ano de 2013, eu não acreditava que passaria da terceira e quarta geração de minha árvore genealógica. Meus irmãos e sobrinhos, porém, desafiaram essa dúvida e conseguiram avançar algumas gerações, em alguns dos ramos.

Por aquele tempo eu estava quase completando as cinco gerações da minha esposa Keiko, no Japão. Niigata, Sapporo, Yamagata, Fukuoka, etc. E orei na Sala Celestial do Templo de Calgary que o Senhor me indicasse mais nomes de ancestrais nossos pois já estávamos fazendo os últimos nomes disponíveis. Naquela mesma noite recebi um e-mail de um primo distante que eu não conhecia, chamado Celso Luis Vasques (meu sobrenome patrilinear) me informando que recebera um e-mail meu haviam uns três meses e agora somente o lera. Então me informou, para minha completa estupefação, que estava juntando informações genealógicas de nossa família já haviam mais de 20 anos, e o que fazia por hobby.  Com sua ajuda avancei mais duas gerações na minha linha patrilinear e tive acesso a centenas de nomes de outros parentes.

A partir de então foi um milagre aqui e outro ali acrescentando lentamente algumas informações à minha genealogia. Muitas vezes pelos meus irmãos e sobrinhas.
Até que no início de 2017 começou uma nova estação de milagres em minha história familiar. Fiz os três testes de DNA pelo fornecedor FTDNA. Tendo feito a compra no final de dezembro de 2016 somente no início de abril recebi os resultados, ainda na Arábia Saudita, onde eu morava com a Keiko. Minha linhagem patrilinear é do halplogrupo E-M35 ou E1b1b1, que diz-se ser comum e originário entre os bérberes ou amazigh do norte da África, mas com alguma distribuição pela Europa, Oriente Médio e entre os judeus. Por exemplo, Saloum Cohen (sacerdote samaritano), Albert Einstein, Adolf Hitler, Lyndom B. Johnson, Caravaggio, William Harvey e os Irmãos Wright são desse haplogrupo, assim como bérberes célebres como Santo Agostinho, Arius, Papa Paulo V, Cardeal Scipione Borghese, etc. No entanto, não consegui identificar um parente com correspondência mais próxima do que 3 ou 7 graus. Os de 7 graus eram da Tunísia, Marrocos e Sicília (Itália) o de 3 graus é de Cuba.

Mas a grande surpresa foi meu haplogrupo mitocondrial ou materno. T1a, é um haplogrupo europeu e acredita-se originário do Cáucaso (entre Mar Negro e Mar Cáspio). Porém, na lista de parentes correspondentes, haviam vários com zero grau de distância, ou seja, seu DNA mitocondrial é exatamente igual ao meu, ou seja, somos descendentes de uma mesma mulher em algum lugar na Idade Média. Desses, três eram judeus, sendo dois em Israel e um na Líbia, e uma enfermeira nascida nos Açores e que vive nos Estados Unidos. Foi então que constatei que minha linhagem matrilinear é judaica.

Esses parentes responderam minhas cartas. Um dele, um judeu residente em Israel me contou que essa linhagem descende de um judeu muito rico que no final do século XV financiou a viagem de Colombo à América! Contou que após isso foram perseguidos e dispersos pela Santa Inquisição. Alguns descendentes foram perseguidos e mortos pelos nazistas em Tessalônica, Grécia, e desse ramo, apenas os que conseguiram emigrar para Eretz Yisrael (Terra de Israel ou a assim chamada Palestina), conseguiram escapar com vida. Foi mais um testemunho em favor da necessidade da criação do Estado de Israel. Mas para mim, mais importante, foi a constatação de que eu nasci do ventre de uma mãe geneticamente judia! Embora ela não soubesse. Chorei muito quando fiz essas descobertas.

Meus alelos correspondiam aos de várias tribos, na maioria europeias, mas também da África, Oriente Médio e das Américas (lamanitas). Um teste complementar que fiz, pelo Ancestry, deu mais detalhes mostrando um mapa genético que se estende por toda a Europa e as demais tribos que mencionei. Por exemplo, surpreendentes 6% de origem inglesa e 7% de origem celta (Irlanda, Gales e Escócia). No entanto apenas 0,5% eram considerados da diáspora judaica. Mas o que os geneticistas sabem sobre o DNA das Doze Tribos da Casa de Israel?

Lembro-me ainda em 2013 ao sair das portas do Templo de Calgary e meditando sobre as doces experiências que tivera naquele santuário abençoado. Lembrei que minha benção patriarcal, além de declarar-me da Tribo do Patriarca José, filho de Jacó, afirma que Abraão, Isaque e Jacó são meus ancestrais e que tenho sobre minha todas as suas bênçãos. Naquele momento sagrado os senti comunicando-se comigo e me dizendo claramente que me amam como a um filho nascido deles. Que não faz diferença para eles quantas gerações existem entre nós ou quantos séculos, eles me consideram, prezam e me amam profundamente como um filho direto, e sou tão importante para eles como um filho de primeira geração.

Tenho sentido esse profundo amor de meus ancestrais, repetidas vezes. É algo indescritivelmente maravilhoso! Obviamente é recíproco. Esse amor eterno praticamente define a felicidade do reino celestial. Uma atmosfera de gratidão mútua que não tem fim.

O resultado de meu DNA mitocondrial e a correspondência exata com uma açoriana também confirmava algo de que eu já desconfiava, minha mãe descendia dos imigrantes açorianos que praticamente deram origem a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, no Brasil. Mas aquilo era apenas a ponta do iceberg.

Em janeiro de 2018 recebi um e-mail do FamilySearch sugerindo que eu pesquisasse um parente distante, de nome Abílio. Ele era primo de minha bisavó Maria Leopoldina Baptista, casada meu bisavô italiano, Gaetano Mottola. Eu estava voltando para casa da Igreja no domingo. Quando cheguei, almocei e fui olhar aquela dica. Percebi então que outros pesquisadores haviam avançado aquele ramo de minha genealogia até Adão! Muitos nomes! Devo acrescentar aqui que essa importantíssima conexão foi possibilitada por uma pequena alteração feita por meu irmão Fábio, corrigindo o nome de nossa bisavó, que estava errado, em uma visita que fez ao Rio Grande do Sul.

Nessa genealogia encontrei nomes como José de Arimatéia, o tio de Jesus Cristo. Encontrei também Maria Magdalena e seus dois filhos Sarah Damaris (Tamar) e Joseph os quais se casaram com nobres francos e dos godos dinamarqueses, os quais se dividiram entre Visigodos e Ostrogodos e reinaram por séculos no sul da Europa e Península Ibérica. Encontrei um rabino judeu genovês que emigrou para a Espanha e da Espanha seus descendentes, já convertidos ao catolicismo, se espalharam por Portugal e por praticamente todas as colônias das Américas. Encontrei o Imperador Cesar Augusto de Roma, encontrei Numa Pompílio o primeiro monarca romano. Carlos Magno. Balduíno, o rei católico de Jerusalém. As dinastias das Astúrias que jamais foram subjugados pelos mouros. Encontrei também reis mouros e seus descendentes cristianizados.

Seguindo a linhagem dos godos da Dinamarca, cheguei aos reis de Tróia e seu primeiro ancestral, Zarah (Será) filho de Judá, filho de Jacob (Israel), meus ancestrais. Através dos ostrogodos cheguei aos hunos e mongóis e por meio deles aos antigos chineses. Cheguei também a Adão sem passar por Israel, mas do primeiro rei Sckitian, que era neto tanto de Ham (Cão) como de Jafé, filhos de Noé. Em Portugal, estão em minha genealogia parte da realeza e nobreza, incluindo Dom Afonso Henriques, o Cavaleiro Templário (posteriormente da Ordem de Cristo) que teve uma visão do Salvador que o autorizou a conquistar o último bastião muçulmano nos Algarves e a fundar a então rica e próspera Portugal como um reino unificado e cristão, porém independente do Vaticano. Uma cunhada portuguesa de Cristóvão Colombo também é minha ancestral. A história do mundo está no meu sangue, e no sangue da maioria dos brasileiros, embora não o saibam. Sou um brasileiro típico. Nosso DNA e nossa genealogia contam a história da cultura ocidental.

Recentemente descobri que uma das irmãs de meu avô paterno casou-se em São Paulo e teve filhos com um descendente de João Ramalho, o primeiro governador da Capitania de São Vicente em meados do século XVI, e de sua esposa, uma princesa nativa, do Reino dos Tupy, filha do próprio rei indígena.

Tive muitos sonhos e algumas visões com esses ancestrais. Vi indígenas entregando coisas sagradas para os judeus cristãos novos portugueses ao chegarem no Brasil. Vi uma colônia no noroeste da Europa que viviam a lei maior do evangelho e eram como Sião, eram brancos e belos e trabalhavam a terra. Depois pesquisei e descobri que se intitulavam Britton, e que o termo BRIT é hebraico e significa “convênio”. Eles foram o último povo europeu a entrarem em apostasia. O Profeta Joseph Smith e a maior parte dos primeiros élderes da Igreja SUD vêm dessa linhagem.

Esse termo, BRIT, também era usado pelos fenícios cuja primeira origem é o norte de Israel e foram eles que trouxeram Muleque, ancestral de Zarahemla, para a América e nomearam o rio mais importante da região como Sidom, segundo sua cidade em Israel/Fenícia. Foi esse povo, provavelmente, que criou o nome Brazil, o qual significa ferro em hebraico, e foi dado a uma montanha nos Açores e a este país, o qual continua possuindo a maior reserva de ferro mineral do mundo e seu solo é vermelho pela riqueza em óxido de ferro. Os fenícios e cartagineses falavam e escreviam hebraico. Porém a maior parte deles adorava a Baal e a Astarote.

Ao mesmo tempo que faço minha pesquisa genealógica, auxiliado por centenas de outras pessoas, muitas delas não-membros de nossa Igreja, tenho estudado a história de nosso país e povo. Não tem como não fazê-lo! História da família necessariamente se mescla com a história das nações. Meus ancestrais chegavam ao sul do Brasil e lhes eram dadas terras férteis, animais e ajuda financeira do generoso Rei de Portugal. Eles tinham muitos filhos e prosperavam. Eles tinham escravos oriundos da Angola e Benguela e, até onde sei, os tratavam com humanidade e lhes ensinavam a religião cristã, dando-lhes seu próprio sobrenome. Eram um povo temente a Deus, trabalhador e totalmente devotado à família e aos filhos, especialmente as mulheres, minha mães, mulheres santas e honradas. Oh como eu as amo! Derramo muitas lágrimas lendo suas histórias. Ah que herança maravilhosa para mim, meus filhos e meus sobrinhos! Do lado do meu pai, é semelhante. Minha linhagem patrilinear descende de militares da coroa portuguesa que lutaram muito por este país e deixaram um nome honrado, suas esposas eram mulheres que viveram literalmente vidas de sacrifício e de amor pelos filhos.

As horas que tenho dedicado a essa pesquisa são incontáveis. Em outros ramos de minha mãe e nos ramos de meu pai começo e ver expansão nas descobertas e é maravilhoso! Muitas vezes tenho sonhos em que meus ancestrais são muito específicos em suas instruções para mim. Por exemplo, “meu nome é Maria, e estou selada aos pais errados”. No dia seguinte de manhã, eu vou lá e encontro o erro e corrijo. Ou, “sou sua tia Maria Terezinha, me ajude”, eu vou lá e consigo as informações. Ou, “procure por meu nome no Google e você vai achar a informação que precisa” e, pimba! Algumas vezes tenho dúvidas, faço uma oração e quase que imediatamente a solução aparece e com ela, mais nomes e mais uma ou duas gerações!

Como sou grato aos sacerdotes católicos que, além de ensinar sobre Jesus Cristo e sua disciplina moral aos nossos ancestrais, conservaram muitos volumes de informações sobre eles. Muitas vezes faziam questão de incluir nomes e local de nascimento até dos avós das crianças que batizavam e dos casais que casavam! Oh Como isso me ajuda! Como negar que esses Padres eram inspirados por Deus? Eu oro para que suas almas não sejam esquecidas, que eles também possam receber a plenitude do evangelho e as bênçãos que lhes foram negadas em vida, incluindo a de levantar posteridade e ter filhos e filhas um dia.

O trabalho no templo é intenso, mas não tenho conseguido dar mais celeridade às ordenanças pois algumas restrições nos são impostas ali por causa da preferência aos nomes da lista de extração, além de queixas de alguns oficiantes que se incomodam ao ver tantos nomes de nossa família. De modo que tenho restringido em parte a impressão de cartões de ordenanças para não causar problemas nem conflitos. Mas, glória a Deus! Muitos irmãos têm me ajudado e muitos nomes têm recebido as ordenanças. Tenho tido experiências sobremaneira gloriosas ao fazer essas ordenanças por meus ancestrais nascidos nos últimos 500 anos. Estou aguardando para progredir bastante nesse meio milênio para depois começar o trabalho nos séculos anteriores.

Sinto toda forma de bênçãos como resultado dessa obra gloriosa. Meus dons espirituais aumentam. Meu amor aumenta bem como minha capacidade de amar. O trabalho pela minha família pregressa propiciou muitas outras revelações pessoais e facilitou o meu entendimento de quem eu sou e do papel que tenho na mortalidade e na eternidade.  Entendo que, assim como a Lehi e a seus filhos lhe foi primeiramente permitido obterem um conhecimento de sua genealogia antes de iniciarem sua nova missão como profetas e patriarcas, toda essa revelação tem o mesmo propósito para mim. Ela é importante para minha missão, bem como de outros membros de minha família daqui em diante.

Encerro prestando meu testemunho de Jesus Cristo e de seu sacrifício expiatório, desta obra, dos templos dos últimos dias, do Profeta Joseph Smith e seu papel como cabeça desta dispensação do evangelho na plenitude dos tempos, dos profetas modernos, do Sacerdócio, do Livro de Mórmon, dos convênios da antiga Israel e dos primevos filhos e filhas do convênio de Adão e Eva, nossos primeiros pais.

Entendo que alguns escolherão desdenhar destas coisas ou até combate-las. Mas este é o tempo de escolhermos de quem somos filhos e seguidores, e de que lado esperamos nossa recompensa. Escrevo isto para benefício de minha própria família e de todos os amigos que possam ter contato, ler e serem inspirados por meu testemunho e meu relato.

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Elaborado por CELSO LUIS VASQUES - (12) 997653533

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