ÁRVORE GENEALÓGICA DE TANTAS FAMÍLIAS...

Atualizado pela última vez em 17/06/2018

Vasques, Teixeira, Marrero, Trindade e muitas outras...

 

Nome: ALCIDES PEREIRA VASQUES Família: VASQUES CÓDIGO:0117

 

Nascimento: 22 de outubro de 1910
Local Pindamonhangaba - SP
Falecimento: 07 de Outubro de 2003, aos 93 anos de idade
Local Pindamonhangaba - SP
Causa Infarto
     
Pai Aurélio José de Oliveira Vasques Código:0020
Avô Fernando José de Oliveira Vasques Código:0021
Avó Rufina Cândida César Vasques Código:0022
   
Mãe Marinha Pereira Vasques Código:0023
Avô José da Silva Pereira Código:0024
Avó Alice Thereza Charleaux Código:0025
   
Casado com: Maria Aparecida Borges Arantes (Vasques) Código:0254
Data: 11 de Fevereiro de 1933
Local: Pindamonhangaba - SP
   
Profissão Funcionário Público Municipal
   
Filho: (1) Valter Aurélio Arantes Vasques Código:0255
Filha: (2) Yvone Aparecida Arantes Vasques Código:0256
Filha: (3) Haydeé Arantes Vasques Código:0257
     
Observações:

Gostava de escrever trovas e poesias (ver algumas abaixo), sendo premiado várias vezes. Depois de terem vendido a fazenda, trabalhou até se aposentar na Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba - SP

Religião Católica
   

GALERIA DE FOTOS

 

Para minha esposa

Hoje é dia do teu aniversário e neste dia
o que posso te ofertar minha adorada?
Dar-te meu presente muito pouco seria.
Dou-te amor se sentes compensada.

Mais um ano fazes hoje minha amada,
não digas que são idéias de um louco.
Dar-te estrelas... seria não dar nada.
Dar o mundo seria muito pouco...

Por isso nesta data muito linda
que colhes no jardim mais uma flor,
desejo-te felicidade infinda
repleta de saúde e amor!

Conheci muito menina
a minha esposa querida.
Hoje ela é estrela que ilumina
os passos que eu dou na vida!

Alcides Vasques
11.12.1981


Recordando o sertão

Um dia voltei lá no sertão
rever aquele sítio tão querido
mas nada restava dele, então
meu coração ficou entristecido.

Naquela fazenda tão linda
onde tantos anos morei,
pensei que algo existisse ainda
mas nada havia de tudo que deixei

Nos seus terreiros de café
de tijolos e cimento pelo chão...
só havia mato e sapé,
que até senti um mal estar no coração.

Ao ver tudo aquilo abandonado
tantas cousas que ali deixei
ao sentir meu peito amargurado
confesso que de emoção chorei!

Havia ao lado uma mangueira
onde prendíamos nossos animais.
Nem sinal havia da porteira,
também as cercas tiveram sorte iguais

Daquele antigo casarão,
todo feito com madeira de lei,
só os restos estavam pelo chão...
como foi triste o que enxerguei

Quantos anos bem vivido
naquela fazenda eu passei.
Voltei à cidade entristecido
e nunca mais lá eu voltei.

Então nesse momento
fiz a Deus um juramento:

De lá nunca mais voltar
pois de tudo que eu vi
e da saudade que senti
eu nem quero recordar.

Alcides Vasques


Nosso casamento

Há muitos anos quando um dia
unindo nossos destinos em minha vida,
nunca mais tive a alma entristecida
pois encontrei em ti amparo e guia

Com criaturas meigas e adoradas
nosso lar é hoje um lago manso
pois em porto seguro achei descanso
das lutas e vitórias alcançadas

Meu coração porém ainda almeja
que continuemos sempre de mãos dadas.
Muito unidas e entrelaçadas
como o dia em que saímos da igreja.

Alcides Vasques


À minha mãe

Quando as vezes triste e soluçante
lembrando o tempo que passei ao teu lado,
julgo sentir tua sombra errante
pensando no teu vulto tão amado.

Quantas vezes acordado no meu leito,
sinto tua imagem repousando
calmamente aconchegado no meu peito
Sinto nos meus olhos estranho brilho.
Abro os braços trêmulos implorando,
mãe querida, abençoe este teu filho.
Alcides Vasques

A você

Existe alguém que vendo você triste
envolve o coração num manto de agonia.
Porém se um sorriso nos teus lábios persiste
sente no coração uma estranha alegria

Se acaso com meiguice e com ternura
depara seu olhar brilhando doce,
sente no coração toda ventura
que só seria feliz se você fosse.

Conheci muito criança,
como uma flor em botão,
mas conservei na lembrança
no fundo do coração.

Alcides Vasques


Acróstico para Maria Apparecida Arantes

Maria que eu tanto amo
A Deus juro que não te engano
Repetindo todo dia
Isso de te iludir
A ti eu nunca faria

A esperança é o meu sonho
Pois digo constantemente
Porque se me amas deveras
Amar-te-ei eternamente
Resta-me ainda dizer
E digo-te sinceramente
Cada dia que passa
Inspira-me mais simpatia
Direi sem hipocrisia
A ti pertenço Maria

Amo-te sem falsidade
Reunirei a amizade
A ti nunca hei de esquecer
Não amarei nunca outra
Terei que dizer sempre isto
Embora não acredites
Serei teu até morrer.


Meu sertão

As vezes a tristeza me invade
eu me lembro com saudade
do nosso velho sertão.
A lua no céu brilhava,
quando então você cantava
ao som do nosso violão.

O violão não tinha cansaço,
das cordas eu fazia um laço
para o teu corpo apertar,
com seus acordes dolentes.
Quando a tarde ao sol poente
eu me punha a recordar...

Hoje está tudo mudado,
o violão está guardado,
já não cantas mais pra mim.
Mas nunca se apaga a chama
no coração de quem ama,
nem que o mundo chegue ao fim

Assim levamos a vida
cultuando a imagem querida.
Daquele alegre rincão
nada mais existe,
só a saudade persiste
do nosso velho sertão.

Alcides Vasques


O riso e a lágrima

Ri a criança se está contente.
Ora ri, ora chora e nesta idade
é flor inda em botão, lírio inocente,
símbolo de pureza e castidade

Na juventude tudo é diferente.
Há mais riso e ilusão... é a mocidade.
A vida é um paraíso florescente
e o amor é a maior felicidade.

Depois vem a velhice e o desencanto,
há menos riso e muito mais pranto.
Estava certo o poeta que assim disse:
há mais brilho, mais luz e mais esperança
na lágrima dos olhos da criança
que o sorriso nos lábios da velhice.

Há duas cousas no mundo
que tem grande semelhança:
é a beleza de uma flor
e o sorriso da criança.


O que é saudade?

A saudade é um grande tédio,
é uma dor que não se acalma.
Saudade não tem remédio
quando dói dentro da alma.

Saudade palavra ausente,
um bem que longe se vê.
Uma dor que o peito sente
sem saber como e porquê.

A saudade em si parece,
palavra que nada diz,
mas quem a saudade padece
nunca pode ser feliz.

Saudade, não sei ao certo
se é um suspiro ou uma voz.
É uma vontade de estar perto
de quem está longe de nós.

Saudade, fonte encantada,
entre o futuro e o presente
de uma era passada
que o coração nada sente.

Saudade, palavra doce,
quando nos lembra um amor.
Saudade é como se fosse
espinho cheirando a flor.

Saudade, palavra encantada,
quando em nós se faz presente.
Nos lembra cousa passada
que o coração nada sente.

Quem tem saudade não esquece.
Assim o ditado diz:
quem de saudade padece
nunca pode ser feliz!

Saudade é tudo que fica
de um tempo bom que passou.
Lembrança que mortifica
de tudo que se acabou.

A saudade mais sentida,
que mais nos causa emoção
é a saudade escondida
no fundo do coração.

Se você chegasse agora
Oh! meu Deus, que bom seria.
Mandava a saudade embora
e ficava com a alegria.

Alcides Vasques


Para minha esposa

Minha esposa é uma rosa
que há muito tempo colhi
na cidade de Roseira...
foi lá que a conheci.

Eu tinha a inicial do seu nome
na palma da minha mão.
Hoje ela está gravada
dentro do meu coração.
 

Todo poema tem alguém
que serve de inspiração.
Meus versinhos todos tem
de você recordação.

Alcides Vasques
 
Teus olhos...

 

Para fazer estes versos
percorri o universo.
Pedi inspiração a Deus
como um viajor no deserto.
Eu achei o rumo certo
pensando nos olhos teus.
Há duas cousas no mundo
que me faz pensar em Deus:
é o mar ser tão profundo
e o verde os olhos teus
Nos teus olhos verdes eu vejo
todo o mistério do mar.
Não sabes como desejo
no teu seio naufragar...
Teus olhos são dois brilhantes
baseados na teoria.
Ou dois astros cintilantes
no estudo da astronomia.
A noite olhando as estrelas,
envolvidas em branco véu,
julgo encontrar os teus olhos
na joalheria do céu.
Queria ser uma lágrima
para nos teus olhos nascer.
Rolar pela tua face
e depois então... morrer!
Se você me permitisse
eu ficava o dia inteiro
vendo o encanto que existe
nos teus olhos feiticeiros.
Alcides Vasques

 

 

Elaborado por CELSO LUIS VASQUES - (12) 997653533

Dúvidas, sugestões, fotos e dados, favor enviar para o email: genealogia@vasques.blog.br